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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S502, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859698

ABSTRACT

Introdução: A educação vem passando por profundas transformações ao longo dos anos. Mudanças na forma de ensinar e de aprender, pois a velocidade com que as informações chegam é intensificada na era digital. Além disso, a pandemia por Sars-CoV-2 propiciou, quase que de maneira obrigatória, através do distanciamento social, o uso de recursos digitais para o ensino remoto nos mais variados níveis. O uso de tecnologias digitais e de estratégias inovadoras nesse contexto é importante. Falando exclusivamente do ensino superior e dos cursos da área da saúde que utilizam estratégias inovadoras, o ensino remoto traz algumas dificuldades. A primeira delas é: como cursos da área da saúde podem ter algum aprendizado no ensino remoto se as diretrizes curriculares exigem vivências práticas? A resposta é simples: não tem como ter práticas em saúde de forma remota. No entanto, todo o arcabouço teórico pode ser ministrado de forma remota e com o uso de estratégias inovadoras. Ante o exposto, o professor deixa de ser o detentor exclusivo do saber para ser um facilitador no processo de ensino-aprendizagem. O professor adquire novas habilidades e competências para seu crescimento profissional e pessoal e contribui nos processos de ensino-aprendizagem dos alunos. O espaço colaborativo propicia essa troca de experiências e o aprendizado é constante. Objetivos: Relatar a experiência da discussão de casos clínicos e construção de scripts do projeto de extensão Minuto Hematologia da UFSC-Araranguá em ambiente virtual, demonstrando a sua contribuição para a formação acadêmica e profissional. Metodologia: Para a realização desta proposta em ambiente remoto, foram disponibilizados casos clínicos extraídos do livro “101 Hemogramas: Desafios Clínicos para o Médico ”. Os casos foram selecionados de forma a contemplar as mais variadas patologias. Em cada encontro síncrono de 1 hora de duração, foram discutidos de 1 a 2 casos clínicos. A sequência de atividades foi a seguinte: leitura do caso clínico;explicação dos termos semiológicos;interpretação do hemograma identificando as alterações;determinação de hipóteses diagnósticas e discussão e fechamento do caso clínico. Após a discussão dos casos clínicos, os scripts foram elaborados na forma de um modelo esquemático conforme as hipóteses diagnósticas. Resultados e discussão: Foram realizados três encontros e foram discutidos cinco casos clínicos. Os seguintes casos clínicos foram discutidos: Três vacinas para três sinais;Idosa Dengosa;Um Jovem Carente;α ou β? A Vegana Engana. Cinco scripts foram elaborados baseados na discussão dos cinco casos clínicos. Os scripts são modelos mentais da doença que ajudam no desenvolvimento do raciocínio clínico. Na percepção dos alunos, a discussão de casos clínicos de forma remota foi bastante positiva. A estratégia auxiliou no aprendizado de interpretar os hemogramas e no desenvolvimento do raciocínio clínico. O raciocínio clínico é um processo cognitivo, através do qual, o médico é capaz de estabelecer o diagnóstico correto e uma conduta adequada frente a um problema clínico. A metodologia proposta atendeu às expectativas de aprendizagem. Conclusão: A discussão de casos clínicos é uma estratégia eficaz para construção do conhecimento em todas as áreas da saúde. É necessário que o estudante tenha contato com problemas clínicos de forma repetida, além do conhecimento biomédico, com o intuito de estimular a construção dos esquemas mentais das patologias.

2.
Brazilian Journal of Veterinary Pathology ; 13(1):307, 2020.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-809553

ABSTRACT

Background: Feline leukemia virus (FeLV) infection is associated with several clinical and pathological manifestations in cats, being lymphoma and leukemia the most common ones. A poorly described manifestation of this infection is ulcerative enterocolitis, also referred as panleukopenia-like syndrome. Case Report: A two-year-old, male, Brazilian shorthair cat arrived for clinical evaluation with chronic and profuse diarrhea, vomit, prostration, severe dehydration, intense leucopenia (1100 leukocytes/μl), thrombocytopenia, and positive results in a rapid imunoassay test for FIV and FeLV detection (Snap FIV/FeLV Combo Test, IDEXX Laboratories, USA). The patient was treated with broad spectrum antibiotics and general supportive care, but clinical response was poor. For that reason, the owner decided for euthanasia. The cat was submitted to necropsy at the Setor de Patologia Veterinária of UFRGS. Organs fragments were collected for histopathology, and the small and large intestine were submitted to immunohistochemistry for FeLV, FIV, feline panleukopenia, feline herpesvirus type I and coronavirus. Results: At necropsy, the wall of small and large intestines was markedly thickened, with multifocal erosions and petechiae on the colon and rectum mucosa. At histopathology, in the large intestine, multifocal mucosal erosions associated with fibrin deposition, and pleomorphic bacterial myriad were noted, with a marked inflammatory infiltrate of lymphocytes, plasma cells and macrophages. In the lamina propria of the small intestine, there was a similar moderate inflammatory infiltrate, submucosal edema, and dilated crypts and filled by necrotic debris. The immunohistochemistry for FeLV was positive, with intense immunolabeling on inflammatory cells of the lamina propria, whereas for all the other agents it was negative. Conclusions: Based on the necropsy, histopathological and immunohistochemical findings, the diagnosis of ulcerative enterocolitis associated with FeLV infection was concluded and should be considered as a differential diagnosis in cases of chronic diarrhea in immunosuppressed cats.

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